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0 maior e mais antigo jogo de azar que melhor se identifica com o brasileiro, é o Jogo do Bicho. Outro grande jogo que se faz presente na nossa realidade é o jogo político. Se os misturarmos, teremos o mega poderoso jogo do Bicho-Político, com tristes indícios de que seu reinado ainda não tem limite de tempo para acabar, se não tomarmos emergenciais atitudes.
Esse jogo, que faz parte da cultura nacional, tem uma longa história de sucessos, insucessos e discriminação. Por ser meio que popular, esta arraigado desde as camadas mais pobres da sociedade, até as mais elitizadas.
Por falta de moralização político-administrativa, o jogo do bicho-político tem muito mais que sete vidas, e sobrevive como GATO na clandestinidade secular, por esse motivo acaba atraindo unicamente CABRAS e COBRAS com mentes criminosas, mau conduzidas, e com um objetivo único : enriquecimento ilícito e poder.
A cada dia que passa, o contraventor jogo cresce como ELEFANTE, fica forte como TOURO, sorrateiro como JACARÉ e escondido como AVESTRUZ. O seu status de contravenção o torna popularmente discriminado como VEADO, e descontrolado como um TOURO louco, enriquecendo intocáveis ÁGUIAS e perigosas COBRAS da ilícita política, ao mesmo tempo em que transforma inocentes munícipes CARNEIROS em CACHORROS sarnentos, aliados comissionados do submundo do crime organizado e das quadrilhas de Toga.
Alguns políticos PORCOS que são bancados por empresários URSOS, articulam para que no Congresso Nacional tramitem feito MACACO, diversos projetos idealizados por esses malfeitores, que “defendem” ilusoriamente os anseios da inocente e contemplativa sociedade.
Muitos Deputados-GALO e Senadores-PAVÃO se dividem por equívocos e interesses pessoais no pretendido PERU de natal. Dentre os argumentos dos contrários, a questão maior não é propriamente o jogo do bicho-político, mas o jogo que está por trás de outras jogadas feitas por governantes JACARÉS e empresários TIGRES.
E enquanto o invencível jogo do bicho-político for considerado contravenção popular, reservado-lhe o direito de deixar jogar somente os detentores do poder, todos nós COELHOS, estaremos proibidos de participar, cobrar e fiscalizar. Entretanto, esquecem-se os donos do zoológico, que não podem calar as nossas mentes e nem nos proibir de enxergar que URSO não é CAMELO, e que o CAVALO da lei não é e nem será tão BURRO quanto a ZEBRA inescrupulosa da corrupção.
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Conde Drummond
dono do Zoológico. |
CURIOSIDADE : A origem do jogo do bicho remonta ao fim do Império e início do período republicano. Jornais da época contam que, para melhorar as finanças do jardim zoológico, localizado no bairro da Vila Isabel, Rio de Janeiro, que estava em dificuldades financeiras, o senhor de terras e dos escravos, Conde João Batista Viana Drummond, criou uma loteria em que o apostador escolhia 01 entre os 25 principais bichos do seu zoológico. Durante a ditadura militar, o presidente Castelo Branco, numa reunião da SUDENE em Recife, teria cobrado do então governador João Agripino a extinção do jogo na Paraíba. Agripino teria respondido ao então presidente: acabo com o jogo do bicho na hora em que o senhor arranjar emprego para os milhares de paraibanos que ganham a vida como cambistas. Somente há pouco tempo o TRF-Tribunal Regional Federal, extinguiu o jogo no estado – leia matéria clicando aqui -.
Mozzilli
Máscara ou Coruja…rs… Um grande e produtivo domingo para você e sua família. Abraço.
MASCARA
Muito boa para as cinco da manhã!
Um Bom Domingo!