ENTREVISTA COM AMARILDO PASE PARTE 01 / VÍDEO 01


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Hoje (20) por volta das 15 horas, estive na empresa GessoMinas, e entrevistei o Sr. Amarildo Pase. Como de costume, editamos o vídeo (veja a parte – 01, no final da matéria) e postamos abaixo um resumo em texto da primeira parte da entrevista. A duração do vídeo, em sua íntegra, passou de uma hora, motivo pelo qual a dividimos em três vídeos que estão sendo editados. Esta primeira parte da reportagem consta dos seguintes assuntos e falas, em resumo :

Solicitei que Amarildo nos contasse um pouco de sua vida, e nos dissesse qual a situação do relacionamento atual e do mais antigo com o Prefeito José Pase. Ele inicia sua fala dizendo que é filho adotivo de José Pase, em documento oficial (adotado com 8 anos de idade), e que isso não representa nada, pois ele nunca foi tratado como filho.

Amarildo nos mostra uma matéria feita em 2004, que José Pase diz que não mantém nenhum vínculo pessoal, profissional ou político com o entrevistado. Amarildo comenta que é de conhecimento público que o prefeito não reside na cidade, ao contrário do que diz a reportagem, e completa reafirmando que não mantem nenhum vínculo com ele, pois o prefeito só mantém vínculo com pessoas que são a favor das coisas erradas da administração ruim que ele está fazendo e das coisas ruins que ela faz e quer fazer, tais como transformar a Prefeitura em um cabide de emprego, com funcionários fantasmas como todos sabem, e assim sendo, diz: “eu não tenho vínculo e não quero ter vínculo com essa má administração”.

Perguntei se vai existir alguma colaboração político-partidária entre o partido do prefeito e o partido de Amarildo. Ele responde: “isso jamais teria oportunidade de acontecer, pois como eu disse Mozzilli, eu não compactuo com as coisas erradas. Estou lançando a minha pré-candidatura à Prefeitura de Campo Magro, para ver se a situação do município muda para melhor , e essa parceria, coligação ou aproximação, está 100 % excluída”. Disse que em sua antiga gestão como vereador de Campo Magro, participou da criação da lei orgânica e que a cidade deveria praticá-la como um todo, mas que isso não acontece.

Comparou a cidade como sendo um filho, e disse que filhos devem receber um tratamento especial de carinho e todo apoio para que trilhem a direção certa e não o caminho do mal. Solicitei que Amarildo nos explicasse o episódio da sua ambulância que foi emprestada para a Prefeitura, depois que as duas outras pegaram fogo. Sua resposta foi que apesar de nehum vínculo com o Prefeito, ele recebeu uma ligação do mesmo, após o incêndio das ambulâncias, no qual o Sr. José Pase perguntava se ele ainda dispunha de uma Kombi que estava sem ser usada em sua casa. Mediante a afirmativa, o prefeito solicitou empréstimo do veículo e em seguida mandou colocar um Giroflex (luz no teto com sirene) e faixas indicativas de ambulância. Mas que em nenhum momento assinou contrato financeiro, contrato de empréstimo e nem recebeu pagamento por cedê-la ao uso da Unidade 24 horas. Diz que tomou essa atitude, pois ele próprio já precisou de ambulância e a resposta foi que o município não poderia atender o seu pedido. Passados 45 dias, chegaram 6 multas, que fariam a sua esposa perder a carteira de motorista, pois o veículo está em seu nome. Desta forma, Amarildo explica que como nenhum documento solicitado, que lhe desse garantia do empréstimo do veículo ao município, foi feito ou entregue, ele foi ao posto de saúde e simplesmente retirou o veículo do local, um veículo que é seu.

Para terminar essa primeira parte da entrevista, solicitei que ele falasse da sua vida de antigamente com relação ao seu pai adotivo. Amarildo esclarece que trabalha desde os 8 anos de idade em uma vida bem sofrida, para ajudar seus irmãos mais novos. “Depois veio essa situação de ser um filho adotivo”,comenta ele, que isso aconteceu aos 8 anos de idade. Em seguida disse que trabalhou na empresa do Pase, e que no começo era só uma serraria, e que na sequência ele começou a trabalhar com embalagens, e que essa empresa foi aberta em nome dele (Amarildo), esclarece que a sua saída física da empresa foi devido à humilhações e maus tratos, indo então morar em Campo Novo.

Quando as finanças começaram a apertar, pois ele havia comprado um terreno parcelado de um amigo, solicitou emprego ao Prefeito, e mesmo a empresa estando em seu nome, ele foi trabalhar como auxiliar geral, ganhando R$ 900,00 por mês. Relata que o Sr. José Pase só o procurava quando ele tinha que assinar documentos da empresa. Devido ao fato de ter que andar 4,5 quilômetros de ida ao emprego, e mais o mesmo trecho para retornar à sua casa em Campo Novo, solicitou um adiantamento de R$900,00 reais à seu pai adotivo, para dar de entrada em um veículo,  e recebeu uma negativa. “Isso me magoou, mas eu não guardei essa mágoa. Acho que a partir do momento que você tem seus filhos, você deve orientá-los e dar todo aquele apoio e carinho … “

Na sequência dessa matéria, ainda nesta segunda feira (21),  provavelmente divulgaremos os vídeos o2 e o3, com outros interessantes assuntos desta entrevista. Obrigado e um produtivo início de semana a todos. Abaixo do vídeo, publicamos as fotos do documento da “ambulância”, bem como algumas das multas do Detran.

ASSISTA A ENTREVISTA DE AMARILDO PASE – PARTE 01

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